sexta-feira, 27 de maio de 2011

Alguem tenha a generosidade de me dar um mordaça.

Quinta feira, era só eu me manter sã, bastava isso, mas eu queria? não.
Era apenas uma questão de guardar minhas opiniões, manter a porra da boca fechada pelo menos uma vez não deixar  o grau etílico influenciar minha pergunta:
-você está apaixonado por mim?
                                                                   what the fuck

Era a segunda vez que eu abria e fechava a boca como um peixinho assustado, mordendo sua isca, na verdade a pergunta era pra ser a mesma que tinha sido antes:
-você quer essa cerveja?

Mas eu acabei indo um pouquinho além de uma cerveja, acbei tocando no assunto que sempre é adiado, e ainda por cima forçando uma resposta honesta. não importa (mentira) se tivesse sido negativa, mas teria que ser o que sentia, se não estivesse, fazer o que? (tenho mil respostas para essa pergunta, mas talvez ja tenho falado demais por essa semana, quiçá pro mes inteiro).

Laura, a menina que não sabe calar a maldita boca.

3 comentários:

  1. Muitas vezes as dúvidas impõem os questionamentos e o falar se torna necessário.

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  2. Quanta pretenção da minha parte achar que pode ser assim, colocar a pessoa contra parede e esmaga-la até obter alguma reação, o problema é claro está também no outro que não toma decisão nenhuma, se isso tivesse sido dito naturalmente eu não sentiria meu coração como uma uva pasa completamene murcha (pode falar, o Drama é meu ponto fraco)

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  3. O drama é teu ponto forte.

    "Eu ajo, penso, falo como um personagem de meus contos.
    De uma história que está sendo escrita aqui, a cada minuto que se passa.
    Eu deveria evitar o contato humano, mas não consigo.
    Eu me aproximo das pessoas porque eu acho que elas também são personagens."

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