quinta-feira, 9 de junho de 2011

Amor: a última utopia

Quando errámos prisioneiros queríamos ser livres: somos livres

Quando não podíamos votar fizemos que ouvissem nossa voz: agora votamos

Quando queríamos mudar o sistema: bem, vimos que não era possível na prática, não na Idade dos Heróis; quem sabe quando chegarmos na Idade dos Homens vamos passar a pensar no outro tanto quanto em nós mesmos.

Quando trabalhávamos 18 horas por dia quebramos máquinas e fizemos greves: agora trabalhamos apenas 8, temos férias e outros direitos trabalhistas que são sufocados pela burocracia, mas existem.

Quando não podíamos expressar nossa fé: criamos um país.

Agora que rezamos, falamos, trabalhamos e estudamos não há mais grandes causas a serem perseguidas a alienação pelo cotidiano nos dominou e só o que resta é esperar pelo amor que demora, mas uma hora deve chegar... tem que chegar.



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